Diretores da Aeamc participaram, na manhã do dia 10 de dezembro, da apresentação do projeto Mais Mogi Ecotietê, feita pelo prefeito Marcus Melo, juntamente com os secretários municipais Claudio de Faria Rodrigues, de Planejamento e Urbanismo, e Aurílio Caiado, de Finanças. Também participaram da reunião integrantes de algumas entidades representativas, como Ciesp, Associação Comercial, Sindicato Rural, Creci-SP e Sescon, além de profissionais técnicos.

O Programa Mais Mogi Ecotietê traz um conjunto de ações e investimentos para a região Leste da cidade e está baseado em três eixos: mobilidade e desenvolvimento urbano, saneamento básico e socioambiental.

Na parte de mobilidade e desenvolvimento urbano está incluída a construção do Corredor Ambiental Ecológico Sustentável (CAES), que se chamará Avenida Parque e será um sistema de vias e intervenção urbanística em Cezar de Souza. Também serão implantados 30 quilômetros de ciclovias, interligando os parques e o CAES, além da construção de uma passarela sobre o rio Tietê.

No saneamento básico, o projeto prevê a ampliação da capacidade da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Cezar de Souza, que passará de 142 para 460 litros por segundo.

Já no que diz respeito ao socioambiental, está prevista a construção de dois novos parques e a ampliação do Parque Centenário, bem como a recuperação das áreas verdes próximas ao rio Tietê.

O investimento total para o Programa Mais Mogi Ecotietê é de R$ 365,3 milhões e os recursos estão sendo pleiteados junto ao Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).

Segundo o prefeito Marcus Melo, este projeto foi construído pelos técnicos da prefeitura, com o envolvimento de várias secretarias, bem como com o apoio, num primeiro momento, da Aeamc, com a qual teve um diálogo muito aberto de quais seriam os melhores caminhos. “Vamos precisar muito dos profissionais de engenharia, que também conhecem o dia a dia da cidade. Quando falamos em Mogi, nada mais justo do que ter um diálogo com a Aeamc, que é uma entidade que tem uma visão do que pode e precisa ser implementado, além de instituições de outras áreas, como habitação, comércio, indústria”, disse.

Ele conta que o projeto foi devidamente estruturado e que já estiveram em Brasília, onde receberam um sinal verde, tendo em vista que o município tem capacidade de pagamento para buscar esse recurso: “Agora, vamos trabalhar para que este projeto, que é um projeto de médio prazo, possa ser implementado.”

Para o presidente da Aeamc, Nelson Bettoi Batalha Neto, implantar um projeto como esse, especialmente na região Leste, que é um local crítico, como foi dito na apresentação, será muito bom, principalmente em relação à mobilidade, pois facilitará muito a vida de quem passa pelo local. Além disso, ele cita a questão do meio ambiente, que vai integrar a população à natureza. “É muito importante que nossa Associação esteja fazendo parte deste momento, pois demorou muito para que isso acontecesse. Nós sempre brigamos com os prefeitos anteriores, pedindo nossa participação, não em fazer críticas, mas trocar ideias, ver o que está acontecendo e agregar conhecimento, pois temos muitas informações que podemos passar e também trazer algumas dificuldades que podemos melhorar em diversas áreas”, enfatizou.

Veja detalhes do Programa +Mogi Ecotietê: