O auditório da Associação de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Mogi das Cruzes (Aeamc) recebeu na segunda-feira, dia 31 de outubro, o lançamento da nova Força-Tarefa do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (Crea-SP) para Fiscalização de Condomínios e Grandes Obras. As atividades começaram na segunda-feira e seguem até o dia 9 de novembro em Mogi das Cruzes.

O presidente da aeamc, Eng. Mauro Rossi, fez a abertura do evento. “Mais uma vez abrindo uma Força-Tarefa com o Crea marcando presença para o bem-estar da sociedade. Esse sempre foi o nosso objetivo: proteger a sociedade dos maus profissionais ou da ausência de profissionais nas atividades técnicas. Essa é a nossa missão, a missão do Crea que a associação  apoia totalmente”, disse.

O evento contou com a participação do chefe do Setor de Fiscalização de Obras Particulares da Secretaria Municipal de Planejamento, Antônio Carlos Barbosa, representando o secretário Claudio Rodrigues; o chefe da UGI Mogi das Cruzes, Maurício Pagotto; os fiscais do Crea: Waldir Pascasio Fernandes (Suzano), Marco Aurélio Paixão, Márcio Takume e Katia Patrício (Mogi das Cruzes); David Gomes e Francisco Henrique Rainho Coelho, diretores da Help – Administração de Condomínios, e o advogado Fabio Araújo Pereira.

A apresentação foi feita pelo conselheiro do Crea, Eng. Joni Matos Incheglu, que destacou o trabalho realizado pela equipe de fiscalização, que visa ser mais assertiva, e passou de 29 mil atividades realizadas em 2015 para mais de 300 mil neste ano, próximo da meta de 400 mil.

A fiscalização, segundo Incheglu, é uma das grandes frentes de atuação do Conselho, que é um dos maiores do país, reunindo mais de 300 mil profissionais. As despesas dessa ação preventiva e ostensiva do Crea para verificar a atuação dos profissionais são custeadas com o valor das ARTs, como explicou o conselheiro.

 O trabalho dos fiscais é feito com base no formulário específico desenvolvida pela Superintendência de Fiscalização para que tenham um olhar direcionado para a gama de serviços dos condomínios. O conselheiro, que também é síndico do prédio onde mora, ressaltou que há pontos nevrálgicos nos condomínios e outros que vão surgindo, como atualmente ocorre com as tomadas de carregamento veicular que estão sendo implementadas e também serão levadas em conta na fiscalização. Ele salientou ainda que síndicos e zeladores devem ter o apoio para avaliar as habilitações necessárias a cada atividade.