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Associação pede mudanças na lei do Estudo de Impacto de Vizinhança

O Projeto de Lei 135/2016, de autoria da Prefeitura de Mogi das Cruzes, aprovado pela Câmara Municipal em dezembro de 2021, que atualmente aguarda regulamentação, tem sido criticado pela Associação de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Mogi das Cruzes (Aeamc). A proposta dispõe sobre a obrigatoriedade de elaboração do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV) e do Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV).
Nas reuniões da diretoria da associação tem sido debatida a necessidade de revisão da lei. A preocupação manifestada pelo presidente da aeamc, Eng. Mauro Rossi, e outros membros da diretoria é que da forma como está a legislação engesse projetos e leve empreendimentos para outras cidades.
Em um encontro, o engenheiro civil Joni Matos Incheglu lembrou que foram feitos apontamentos por ele, na ocasião como representante do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP), e por Nelson Bettoi Batalha Neto, então presidente da aeamc, e as modificações sugeridas não foram incluídas na nova legislação.
O texto aprovado, segundo o Legislativo mogiano, prevê que empreendimentos sujeitos ao EIV terão que apresentar, na estrutura do estudo, os seguintes conteúdos: objetivos, características do empreendimento, justificativas, compatibilização com projetos e políticas públicas, diagnóstico de áreas de influência, identificação dos impactos urbanísticos, proposições de medidas mitigatórias e monitoramento das soluções previstas.
Uma vez aceito o Estudo de Impacto e feitos todos os demais trâmites burocráticos no Executivo, o poder público promoverá audiências públicas para debater, esclarecer dúvidas e receber considerações da população sobre o empreendimento. Um dos questionamentos da aeamc é que mesmo empreendimentos de pequeno porte terão que realizar as audiências, com um quórum mínimo de cem pessoas.
O presidente da aeamc, Mauro Rossi, afirma que a lei é importante e necessária para a cidade, mas da forma como foi promulgada inviabiliza a instalação de empreendimentos. A diretoria
encaminhou ofício para o gabinete do prefeito de Mogi, Caio Cunha, solicitando uma audiência para destacar os pontos da lei que precisam ser alterados, mas ainda não obteve resposta.

Destaque da edição 64 da Revista Profissionais em Foco. Acesse a edição completa, clicando AQUI.