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Crea-SP levará 15 propostas para o Congresso Nacional em Goiânia – 29/09/22

Cerca de 300 profissionais das áreas de Engenharia, Agronomia e Geociências participaram no dia 27 de agosto do 11º Congresso Estadual de Profissionais (CEP). No encontro foram escolhidas
as 15 propostas que serão levadas ao 11º Congresso Nacional de Profissionais (CNP), que acontecerá entre 6 e 8 de outubro em Goiânia (GO), com o tema “Desenvolvimento nacional com implementação de políticas públicas para a Engenharia, a Agronomia e as Geociências”. Foram eleitos também os delegados que representarão o Estado de São Paulo no encontro nacional.

“Temos buscado, diante de todos os eventos e todas as ações que promovemos no Crea-SP, trazer o protagonismo para a área tecnológica. Mas não há como fazermos isso sozinhos. Afinal, estamos falando de um ecossistema de mais de 350 mil profissionais e 90 mil empresas. Portanto, as contribuições de todos impactam na criação de soluções não só para as profissões, como para toda a sociedade”, argumentou a vicepresidente no exercício da Presidência do Conselho, Eng. Lígia Marta Mackey.

Ao todo, foram recebidas mais de 100 propostas nas etapas regionais de Mogi das Cruzes, Ourinhos, Catanduva, Piracicaba, Campinas e Araçatuba, promovidas pelo Crea-SP ao longo dos  últimos meses. Pela Comissão Auxiliar de Fiscalização (CAF) de Mogi das Cruzes, participaram do Congresso Estadual: o Eng. Fabio Renato Santos, o Eng. João Pedro Eroles Freire, o Eng. Denilson Ostroski, o Eng. Edson Melo, a Eng. Ana Sandim e o Eng. Miguel Assis.

Foram publicadas no Caderno de Propostas sistematizado pela Comissão Organizadora Regional (COR), 29 propostas e 15 delas escolhidas por votação on-line, sendo cinco propostas de cada um dos três eixos temáticos (inovação tecnológica, infraestrutura e atuação profissional).

Eixo 1 – Inovação tecnológica: propostas 2, 3, 5, 6 e 7, que abordam o uso de drones na identificação de irregularidades; a criação de uma plataforma para regulamentar critérios mínimos de elaboração e desenvolvimento de bons projetos; a geração automática de código QR para ART registrada que possa ser anexado à placa de obra; a implantação de um ecossistema de inovação com o Confea para entidades de classe, administração pública e profissionais; e a elaboração de políticas públicas para ampliação de investimentos em pesquisa, inovação e ciência, especialmente para a nanotecnologia na agricultura.

Eixo 2 – Infraestrutura: propostas 8, 9, 10, 11 e 12 destacam o incentivo aos planos de saneamento urbano e rural na criação de usinas de tratamento de resíduos sólidos e de reaproveitamento de resíduos naturais; a criação de mecanismos legais para desenvolvimento, manutenção e limpeza em barramentos para a reserva de água potável; as comissões para participação em estudos de planos de ampliação e renovação da malha ferroviária nacional; o estabelecimento de atos legais que incluam a participação integrada da sociedade nos conselhos e entidades representativas; e as comissões para viabilização de soluções regionalizadas de tratamento de resíduos.

Eixo 3 – Atuação profissional: propostas 17, 21, 22 e 28, que discorrem sobre a atuação junto aos órgãos públicos para representação da classe em pastas municipais, estaduais e federais; a isenção da anuidade à empresa ou ao profissional (quando único sócio ou único responsável técnico) ou concessão de desconto nestes casos; o estabelecimento de exame de avaliação para novos profissionais; e a criação de mecanismo que estabeleça que somente engenheiros sejam nomeados peritos para atuação em processos que envolvam a área. Um empate técnico entre as propostas 19 (que prevê alterações no art. 2º da Resolução Confea 397/1995) e 23 (que dispõe sobre a garantia da formação técnica de agente público responsável por análise, fiscalização e  controle de atividades e projetos) será avaliado em reunião pela COR para decisão de qual deve seguir para o 11º CNP.

DESTAQUE
A proposta 10 sobre ramais ferroviários surgiu em um dos grupos de trabalho da primeira etapa regional realizada em Mogi das Cruzes, do qual fez parte a Eng. Ana Sandim, diretora de Meio Ambiente e Geologia da aeamc. “O grupo que trabalhei falou de levantar a questão de incentivo ao uso da ferrovia como energia limpa, e eu escrevi o texto no sistema para enviar como proposta para o Estadual. E lá no caderno para a minha surpresa, o texto foi colocado”, destacou.

Destaque da edição 65 da Revista Profissionais em Foco. Acesse a edição completa, clicando AQUI.